A atriz Jéssica Ellen recordou, em entrevista ao podcast “MaterniDelas”, a sequência de complicações que marcaram a chegada do primeiro filho, Máli. Segundo ela, o parto começou com expectativas de ser o mais natural possível, mas terminou em cesariana de emergência depois que o bebê apresentou sofrimento fetal.
Jéssica contou que as primeiras contrações surgiram na noite de 2 de dezembro, duas semanas antes da data prevista para o nascimento. Ao chegar ao hospital, descobriu que Máli estava sentado, com a cabeça voltada para a região do estômago. A médica responsável tentou uma versão cefálica externa (VCE) — manobra física para colocar o bebê na posição adequada —, mas os batimentos cardíacos diminuíram, levando à decisão pela cirurgia.
“Nasceu em meia hora, foi muito rápido”, relatou a artista, que sentiu frustração por não ter conseguido o parto normal desejado. Após o nascimento, Máli perdeu peso além do considerado seguro e precisou permanecer na UTI neonatal por 14 dias. “Arrancaram meu filhote e ele não estava comigo. Deixar a maternidade sem ele foi um dos piores dias da minha vida”, afirmou.
Gravidez marcada por hiperemese
Durante a gestação, Jéssica enfrentou hiperemese gravídica, condição caracterizada por náuseas e vômitos intensos que ultrapassam os enjoos matinais comuns. O quadro persistiu até o parto: “O Máli nasceu no sábado de manhã e só no domingo eu parei de vomitar”, disse.
A atriz declarou ter perdido peso ao longo dos nove meses, diferentemente da maioria das gestantes. “Preferia ter engordado e vivido uma gravidez mais tranquila. Nada parava no estômago; eu já comia sabendo que ia vomitar”, detalhou. Ela também lidou com prisão de ventre e se sentia incomodada quando recebia elogios sobre a aparência. “Me encontravam na rua e falavam que eu estava linda, mas eu me sentia adoecida”, completou.
Imagem: Reprodução
Mesmo após os desafios iniciais, Jéssica afirmou que hoje vê as duas semanas de internação do filho sob outra perspectiva, embora reconheça a dificuldade do puerpério sem a presença do bebê. “Olho para trás e penso: duas semanas não são nada em uma vida”, concluiu.
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