Queda de cabelo: tratamentos disponíveis vão de medicamentos a procedimentos cirúrgicos

A perda de fios atinge homens e mulheres de diferentes idades e motiva a busca por soluções que preservem a aparência e a autoestima. Especialistas apontam que fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e danos mecânicos figuram entre as principais causas do problema. A seguir, conheça as abordagens atualmente utilizadas em consultórios dermatológicos e clínicas de estética para controlar ou reverter a queda capilar.

Causas mais comuns

Alopecia androgenética: condição hereditária que provoca afinamento progressivo dos fios e costuma aparecer a partir da idade adulta.

Desbalanços hormonais: variações de hormônios durante gravidez, menopausa, puberdade ou doenças como hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos podem desencadear queda temporária ou persistente.

Estresse intenso: eventos traumáticos ou períodos prolongados de ansiedade podem originar o eflúvio telógeno, quadro em que os fios se soltam cerca de três meses após o gatilho.

Deficiências nutricionais: falta de ferro, zinco, vitamina D, biotina e proteínas afeta diretamente a formação e a resistência dos cabelos.

Danos mecânicos e químicos: penteados muito apertados, uso frequente de chapinha ou secador em alta temperatura e procedimentos como alisamentos agressivos enfraquecem a haste capilar e os folículos.

Principais linhas de tratamento

Minoxidil tópico: utilizado duas vezes ao dia, o medicamento prolonga a fase de crescimento do fio e aumenta a vascularização no couro cabeludo.

Finasterida oral: indicada para alopecia androgenética masculina, inibe a enzima que converte testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), hormônio associado ao afinamento capilar.

Suplementação nutricional: cápsulas com biotina, ferro, zinco e vitamina D podem ser receitadas quando exames revelam carências que afetam o crescimento dos fios.

Shampoos e loções fortalecedoras: produtos com cafeína, extrato de urtiga, ácido salicílico e antioxidantes auxiliam na limpeza, estimulam os folículos e reduzem a quebra.

Terapia de luz de baixa intensidade (LLLT): feixes de laser aumentam a circulação sanguínea local e são aplicados em sessões semanais ou por dispositivos domésticos aprovados pela Anvisa.

Transplante capilar: indicado em quedas avançadas, transfere folículos resistentes de áreas com maior densidade para regiões calvas, procedimento que exige centro cirúrgico e equipe especializada.

Aplicação de enzimas (mesoterapia): injeções superficiais combinam vitaminas, minerais e substâncias bioestimuladoras para nutrir diretamente a raiz e reativar o crescimento.

Como escolher a melhor estratégia

Dermatologistas recomendam avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais e, quando necessário, biópsia do couro cabeludo para identificar a causa primária. Em muitos casos, combinações de terapias oferecem resultados superiores, como o uso conjunto de minoxidil e laser de baixa intensidade.

Perguntas frequentes

O que provoca a queda capilar? Fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, dietas restritivas, doenças do couro cabeludo e alguns medicamentos.

Quais terapias estão disponíveis? Medicamentos tópicos e orais, laser de baixa intensidade, transplante, mesoterapia e suplementação vitamínica.

Existem shampoos específicos? Marcas com ativos antirradicais livres, cafeína ou aminoácidos ajudam a reduzir a quebra e fortalecer os fios durante o tratamento.

Qual abordagem é mais eficaz? Depende do diagnóstico; minoxidil, finasterida, LLLT, transplante e mesoterapia mostram bons resultados em diferentes situações.

Consulta médica é necessária? Sim. Somente o dermatologista pode definir a origem da queda e prescrever o protocolo adequado.

A farmacêutica Gina Tatiane Fernandes, com mais de 20 anos em estética avançada, explica que intervenções precoces aumentam significativamente a taxa de sucesso. “Quanto antes o paciente inicia o tratamento correto, maior a chance de preservar os folículos viáveis e recuperar volume”, afirma.

As opções terapêuticas continuam se expandindo com pesquisas em inibidores de enzimas, fatores de crescimento e tecnologias de bioengenharia capilar. Enquanto novos métodos não chegam ao consultório, a combinação de medicamentos já aprovados, cuidados tópicos e ajustes no estilo de vida segue como a estratégia mais recomendada pelos especialistas.

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