Robô Unitree R1 protagonizou uma cena inusitada nas ruas de Nova York ao ofender uma pedestre e quase provocar um confronto físico, episódio que ganhou mais de 4 milhões de visualizações no TikTok.
Apelidado de Rizzbot, o android vestia um chapéu de cowboy quando se aproximou de uma mulher que, curiosa, tentou apertar sua mão. Em resposta, o robô disparou “Cala a boca, sua vaca”, deixando a plateia perplexa e divertindo quem filmava a interação.
Robô Unitree R1 xinga mulher em Nova York e viraliza
Confusa, a pedestre chegou a verificar se alguém ao redor havia proferido o insulto. Ao perceber que a ofensa viera do Rizzbot, ela rebateu, ameaçando derrubá-lo: “Eu deveria chutar? Quem está controlando essa coisa?”. O R1, que pode ser operado por inteligência artificial ou por controle remoto, se afastou ao som de “The Next Episode”, de Dr. Dre e Snoop Dogg, e ainda exibiu o dedo do meio. Irritada, a mulher respondeu “Vai se foder também” antes de se retirar.
Modelos como o Unitree R1 popularizaram-se entre influenciadores e entusiastas de tecnologia por exibirem movimentos humanizados — caminhar, correr, saltar e até simular gestos ofensivos. O R1 pesa cerca de 25 kg, possui 26 articulações e bateria para até uma hora de operação contínua. A versão padrão custa em torno de US$ 5.900, enquanto a edição EDU, com mais recursos, tem preço sob consulta.
Segundo especialistas, a combinação de reconhecimento de voz e imagem permite ao robô interagir de forma realista. Para a professora de ética em IA Kate Darling, do MIT, episódios como esse reforçam a necessidade de regulamentar o uso público de robôs sociais. “Sem limites claros, as máquinas podem reproduzir comportamentos inapropriados”, declarou em entrevista à BBC.
No Brasil, o influenciador Lucas Rangel mostrou recentemente seu próprio Unitree R1 em vídeos que somam milhões de visualizações, revelando o apelo comercial desses dispositivos. A startup chinesa Unitree Robotics, fabricante do modelo, afirma que futuras atualizações deverão incluir filtros de linguagem para evitar ofensas.
Imagem: Reprodução
Embora o incidente nova-iorquino tenha sido encarado com humor por muitos internautas, a discussão sobre responsabilidade recai tanto sobre quem programa o robô quanto sobre quem o opera remotamente. Especialistas alertam que, à medida que essas máquinas ganham autonomia, cresce a urgência de normas que protejam o público de interações abusivas.
O episódio também serve de termômetro para a aceitação social de robôs humanoides em espaços públicos. Enquanto alguns veem a tecnologia como entretenimento, outros temem violações de privacidade, segurança e até integridade física.
Resumo: a viralização do vídeo do robô Unitree R1 xingando uma mulher em Nova York reacendeu o debate sobre ética e controle na era da inteligência artificial. Continue acompanhando nossos conteúdos sobre tecnologia e tendências em MelhorShampoo.pro para não perder nenhuma atualização.
Crédito: Reprodução/TikTok


