Tratamento para queda de cabelo costuma exigir de três a seis meses de uso contínuo para que os primeiros resultados se tornem visíveis, segundo a dermatologista Carolina Marçon, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
O prazo varia conforme a origem da queda, o protocolo adotado e as características individuais de cada paciente. No eflúvio telógeno, por exemplo, os fios caem intensamente cerca de três meses após um gatilho — como estresse, cirurgia ou alterações hormonais — e a recuperação acompanha o ciclo natural do cabelo.
Tratamento para queda de cabelo: resultados em até 6 meses
Como o ciclo anágeno (de crescimento) é lento, apenas a partir do terceiro mês o couro cabeludo começa a exibir novos fios. Esse intervalo pode se estender a seis meses, período considerado padrão para avaliar a eficácia de loções, medicamentos ou suplementação.
Causas que interferem no prazo de resposta
Deficiências nutricionais (ferro, zinco, biotina ou vitamina D), distúrbios hormonais — como pós-parto, menopausa ou hipotireoidismo — e estresse físico ou emocional estão entre os fatores que prolongam o processo de recuperação. A orientação médica inclui exames laboratoriais para corrigir carências antes ou durante o tratamento principal.
Suplementos que potencializam o crescimento
Quando necessário, a reposição de nutrientes acelera a resposta terapêutica:
- Biotina — vitamina do complexo B que nutre os folículos e fortalece a matriz do fio.
- Zinco — mineral essencial à reparação tecidual e ao equilíbrio do sebo no couro cabeludo.
- Ferro — fundamental para a oxigenação dos folículos; sua falta é causa comum de queda difusa.
- Vitamina D — regula o ciclo capilar e estimula a criação de novos folículos.
- Silício orgânico — melhora elasticidade e resistência, reduzindo a quebra.
- L-Cisteína — aminoácido que participa da síntese de queratina e oferece ação antioxidante.
- Colágeno hidrolisado — auxilia na saúde do couro cabeludo e fornece aminoácidos estruturais.
Importância da avaliação profissional
A combinação de diagnóstico preciso e adesão diária ao protocolo é decisiva para alcançar resultados dentro do prazo esperado. Conforme ressalta a SBD em nota técnica (consultar diretrizes), a automedicação pode mascarar doenças de base e atrasar a recuperação.
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Em síntese, a maioria dos pacientes vê redução da queda entre o terceiro e o sexto mês, desde que causas nutricionais ou hormonais sejam corrigidas e o tratamento seja mantido sem interrupções.
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